Casa de Sil de Polaris

Porque não se fica velho duas vezes !!!

Nome:
Local: Brazil

Eu sou proprietária dessa casinha magnífica que tem sofrido reformas ... ^^

domingo, 6 de junho de 2010

Existem parcelas de natureza de minha adoração simplesmente, embora muitas pessoas vejam-nas como negatividades por estarem associadas ao nosso lado negro, que abarca e abriga temores antigos e profundos de nosso inconsciente coletivo, como chuva, noite, vento. Aliás eu adoro verdadeiramente sua combinação tríplice: uma chuva tão poderosa a ponto de ser uma tempestade em uma noite de um negro tão profundo que poderia ser desfeito instantaneamente, mas em um átimo muito breve tão somente, por um relâmpago brilhante e prateado, eivada de vento assobiante, cortante, gélido como uma alma sem sossego, em um cenário que chamariam de "coisa de bruxa". Vento é uma paixão, seja vento de primavera, daqueles suaves, trazendo pefume de flores às vezes, seja vento de tempestade, daqueles assobiantes, que não têm escrúpulos de mostrar que estão ali. Tenho amor pela tempestade desde sempre. Uma tempestade deixa-me encantada. Sinto um dozinho de árvores, jardins, pássaros, mas é um dozinho apenas, pois tenho mesmo amor pela tempestade, com seus relâmpagos majestosos entrecruzando céus em zigue-zagues numerosos e persistentes a brotar pelo invisível. Um espetáculo poderoso e portentoso que incita-me admiração e encantamento sem sombra de dúvida toda vez que acontece. Tenho mesmo muito amor pela tempestade !!!

Vento existe à vontade à minha volta. Eu nunca mais esqueci uma ventania maravilhosa e refrescante que tomou-me de assalto pelo corredor de minha casa em casa de minha mãe muitos anos atrás, uma vez para nunca mais. Um vento instantâneo muito úmido que era prelúdio de uma tempestade, que tem minha simpatia sempre, com sua força a ser admirada e respeitada. Receber uma rajada de vento pelo mar ou pela montanha ou pela praia é de uma delícia inebriante para mim, mesmo que eu quase tenha sido vitimada pela sua força uma vez, quando uma rajada de vento por uma rua muitíssimo movimentada de minha cidade, que serviu como corredor de canalização de seu poder, foi capaz de fazer-me dar três passos para trás pelo caminho que eu tinha percorrido, empurrando-me à direita para um trânsito violento em movimento, como se estivesse enfurecido por eu haver invadido seu percurso de mini-furacão inadvertidamente. Eu consegui manter meu caminho e meu equilíbrio à custo, não sendo morta por um vento homicida orgulhoso por ele terminar de passar por ali antes de eu cair e ser empurrada para onde e por onde eu não deveria estar naquele momento. Foram dois momentos de enlace com um poder magnífico que uma pessoa jamais deveria esquecer, pois não deixaria de ser um presente: pude ver bem e mal pela essência de algo que muito prezo.