Oh, dizem que pouca desgraça é bobagem e não deixam de acertar por uma série de combinações favoráveis a isso de vez em quando. Meu trio de notícias péssimas desse mês já terminou, graças aos céus e seus planejamentos particulares sigilosos.

Primeiro: uma notícia desfavorável completamente para meus planos profissionais, terminando por surtir efeito em meus planos pessoais. Tudo foi posto abaixo literalmente sem perdão. Por culpa de algo chamado pressa humana. Inclusive minha pressa humana porque bastaria ter olhado melhor por uma segunda vez para evitar todo mal, mantendo caminho aberto para minhas intenções. Mas assunto que não está em minhas mãos completamente cria muito trabalho para ser controlado devidamente e tem toda probabilidade de não ocorrer como eu esperaria ou como eu gostaria. Mais uma rasteira alheia em meus pés que terei de administrar.

Segundo: uma de minhas contas de e-mail foi eliminada pelo serviço de e-mail ao grau de estaca zero pela quinta vez consecutiva. Não houve solução para evitar essa matança porque eu não conseguia login por mais que tentasse e minha caixa de entrada ficou superlotada com propaganda. Perdi muitos e-mails que não sei de cor, sequer tenho um meio eficiente de conseguir contato rapidamente com todos meus amigos relacionados àquela conta. Foi o que faltava para eu resolver apagar aquela conta de e-mail de sua existência de uma vez por todas. Odeio que mexam e remexam em minhas coisas à revelia de minha vontade, seja onde for.

Terceiro: um acaso permitiu-me encontrar uma mensagem, de uma forma inesperada completamente, por xeretar endereços virtuais em meu tempo livre, descobrindo que estive dando minha confiança a quem não merecia, com esta pessoa dando-me abraços e beijos de cumprimento por entre sorrisos para depois dizer tudo de pior que pôde pensar sobre mim no primeiro momento em que imaginou que eu nunca teria como ficar sabendo muito provavelmente. Essa pessoa atirou minha confiança de anos pela janela com suas mãos mentirosas em segundos. Então não haverá perdão porque não sou tão benévola a esse ponto.