Ler historinhas para meus sobrinhos fez com que eu acabasse por ler um livreto contando uma história sobre sete cabritinhos que moravam com sua mãe, espreitados por um lobo faminto. Uma historinha que deveria ser didática mas arrasaram com qualquer e todo conteúdo didático que ela pudesse ter. Ficou tão fraca, sem graça completamente. Seus personagens foram transformados em uma caricatura frágil como bolinha de natal.

Minha lembrança voou ao encontro de Sensei Osamu Tezuka, que soube fazer melhor com esta historinha em um capítulo de "Ribbon no Kishi", rebatizado como "A Princesa e o Cavaleiro", meu desenho animado preferido em minha infância, de cuja animação de autoria japonesa eu sequer desconfiava. Gostava de animação japonesa sem saber ! Hihihi ... ^^ Era "Safire" para mim, nome lindo e meigo, dado a uma pedra preciosa.

Sensei Osamu Tezuka foi um mestre para contar essa historinha naquele capítulo. Era apaixonante e apavorante a um tempo. Uma lembrança feliz de infância, assim como cada capítulo daquele anime. Um pedacinho de infância rememorado alegremente por meu namorado e por mim neste ano, quando assistimos juntos aos dois capítulos finais desse anime, graças a um aviso de um amigo, dado há tempo de evitar qualquer prejuízo: "As Luzes da Verdade", partes 1 e 2.

Ver Franz e Safire superando um ao outro novamente foi delicioso.
Vi um amigo antes de conhecer uma pessoa gentil: Gilberto Baroli e Ivete Jaime.
Vozes de Satan e Safire. ^^