Casa de Sil de Polaris

Porque não se fica velho duas vezes !!!

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Local: Brazil

Eu sou proprietária dessa casinha magnífica que tem sofrido reformas ... ^^

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Uma homenagem pequenininha para um animalzinho que amo: gato.


- gatinhos amarelinhos

Muitos de meus gatinhos de estimação, alguns envenenados por pessoas desgraçadas que queimarão em um inferno magmático por conta desse crime, alguns fugidos para seguir enredo de sua vida felina de gatos machos, foram amarelinhos. Eu deveria ter sido mais carinhosa e mais compreensiva com eles como sou atualmente com outros gatinhos. Saudades de Chuvisco, Frufru, Manchinha, Penugem, Ronrom, filhos de crias diferentes de Tininha, muito loira.


- gatinhos branquinhos

Nunca fui responsável por um felino branco, mas nosso primeiro gatinho de estimação tinha três irmãos branquinhos, cada vez mais arredios depois de crescidos, e uma namorada branquinha, que vivia olhando nossa rua sentadinha em sua janela em casa de nosso vizinho. Seus irmãos viveram em um sítio, onde todos nasceram. Sua namorada morreu velhinha, mas não sei se foi mamãe alguma vez. Ele morreu cedíssimo, vítima de um maldito sanguinário. Batizado Mimi.


- gatinhos cinzentos

Mimi era cinzento. Veio de seu sítio de nascimento para nossa casa de cidade em nosso carro, aos nossos pés, dentro de um saco de rede que tinha guardado batatas, brincando de unhar nossos pés, fazendo a mim e ao meu irmão rirmos um bocado até ele cansar e dormir. Viveu conosco em harmonia, indo de casa de minha avó para casa de minha mãe todo dia. Morreu mutilado e surrado por um maldito sanguinário. Deus nunca aceitou trocar minha vida pela vida dele.


- gatinhos pretinhos

Rowaw era filhote de Ninha, sobrevivente único de uma cria de três filhotinhos, mortos ao parto porque minha gatinha impediu seu nascimento por saber que eu não estaria em casa devido ao meu trabalho. Seus bebês nasceram em um sábado de abril, em um parto complicado que eu acompanhei, em minha cama. Não pude fazer nada para salvar seus primeiros filhotes, muito fracos pela situação. Rowaw viveu comigo por três anos. Um câncer felino levou ambos.


- gatinhos de qualquer outra cor ou mescla de cor

Bethia e Bethia e Bethia eram mescladas, todas três manchadinhas de amarelo, branco, cinza. Filhas de Tininha também. Todas três foram mortas, cada uma à sua época, pelo assassino de cães e gatos que continua rondando nosso bairro sem ser descoberto. Todas três eram filhotes ainda, o que serviu de agravante imperdoável para essa covardia. Meu pai fez sepultamento de uma por uma, em um terreno baldio próximo à nossa casa, que não tinha terra para tanto.


Uma homenagem pequenininha muito semelhante a um obituário felino. Nunca mais tive gatos em minha casa após Ninha e Rowaw falecerem. Eu não tinha como cuidar de um felino como deveria. Eu não tinha como proteger um felino como deveria. Falhei miseravelmente, com culpa e sem culpa, com cada um deles. Além disso, minha experiência e minha intuição dizem-me que não posso confiar em minha cunhada vingativa. Que postagem tristíssima, por minha fé ! -_-

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