Casa de Sil de Polaris

Porque não se fica velho duas vezes !!!

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Local: Brazil

Eu sou proprietária dessa casinha magnífica que tem sofrido reformas ... ^^

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Quinta-feira de feriado de trabalhador foi passada com minha avó e minha tia, em uma chácara com amigos, em um bairro campestre de minha cidade. Nós todas dormimos pela manhã inteira, repousando de nosso cansaço devido à correria de sair para trabalhar, acordando cedinho depois de dormir tardíssimo. Saímos de casa arrumadinhas e quentinhas, depois de uma explosão à italiana de costume por conta de nada - o que não é de minha simpatia certamente.

Eu estive conversando e passeando com minha avó, depois de beber e comer petiscos. Ela e eu descemos pelo morro gramado para ir ao pomar olhar pelas árvores mais altas para ver se encontrávamos macaquinhos: sagüis pretos de cauda longa muito mexeriqueiros, mas invisíveis aos nossos olhos naquela tarde. Nós ficamos olhando marias-sem-vergonha rosas e vermelhas, nascidas ao pé daquelas árvores, na falta de sagüis travessos, que não colaboravam.

Minha avó terminou por ver laranjeiras carregadinhas, cujos frutos estavam caindo pelo chão de tão maduros. Ela quis fazer uma colheita. Eu fui ajudá-la, entrando por debaixo de galhos e escorregando pela descida, para colher mexericas caídas pelo chão aos montes. Minha avó ficou tentada por alguns frutos maduros pelos galhos e tratou de colhê-los para comê-los. Passamos parte considerável daquela tarde assaltando laranjeiras e enchendo sacolinhas.

Vi minha avó feliz, fazendo o que fazia alegremente em outra época, pelo sítio de sua irmã mais velha, e em outra época mais distante, pelo sítio de sua mãe. Ela ria enquanto comia mexericas e via meus cabelos engancharem-se pelos galhos mais baixos pela descida quando eu era enganada pelo vento ou não abaixava suficientemente para passar por debaixo daqueles galhos carregadinhos. Nossa operação terminou quando não havia mais nada pelo chão para colher.

Voltamos com duas sacolinhas cheíssimas, para levá-las à dona daquela chácara, mas ela deu todas aquelas laranjas de presente para minha avó, como minha tia-avó fazia antigamente. Continuamos participando daquele churrasco com conversas e risadas, bebendo e comendo sem exagerar (pelo menos de minha parte, quando eu lembrava de tomar cuidado, hihihi ...). Foi um feriado tranqüilo em um dia de outono com chuvisqueiro breve e ventania preguiçosa.

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