Casa de Sil de Polaris

Porque não se fica velho duas vezes !!!

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Local: Brazil

Eu sou proprietária dessa casinha magnífica que tem sofrido reformas ... ^^

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Foi um dia muito estranho, como se meu dia estivesse correndo sem haver movimento. Estive com meus avós e meus tios, comendo nhoque de mandioca. Prefiro mil vezes nhoque italiano original, que tem massa amarelinha quando cozido, caindo às mil maravilhas com molho vermelho, com ou sem estar à moda bolonhesa. Acordei tarde, mas ainda de manhã, há tempo de ajudar a arrumar nossa mesa e tratar de nossos gatinhos.

Minha tia preferida tem dois gatos persas: uma fêmea cinza e um macho amarelo. Eu amo esse gatinho, a quem chamo de "meu loiro". Ele é adorável e muito charmoso, meigo intensamente, todo tentação com aqueles olhinhos sedutores cor de mel. Sou presa de sua sedução tentadora toda vez que vejo aquele animalzinho. Eu estaria perdida se ele fosse um homem. Bem, talvez. Não tenho queda por loiros para ser seduzida por eles. Exceção feita ao gatinho. ^^

Tem uma fisga de tristeza muito estranha em meu coração desde que assisti um filme romântico com cenário de tragédia sábado passado à noite. Uma sensação de solidão infinita. Algo que tenho de solucionar assim que terminar de entrar em acordo consciente totalmente comigo mesma sobre o que fazer para recuperar minha magia, que tem sido opaca, levando minha doçura para algum lugar pelo elo perdido, sem deixar rastro que possa ser seguido sem pedras.

Um fim de semana inteiro com uma sensação de improdutividade em toda direção e em todo sentido foi o que senti ter tido nesses três últimos dias. Não vi minha caixa de e-mail também. Sinal de que foi mesmo um fim de semana de improdutividade incrível ! Paguei um preço elevado por isso: tinha meia dúzia, pelo menos, de mensagens com mais de um megabyte para ler, mandadas por dois amigos e uma tia. Não pude ler completamente por falha técnica.

Um programa de teatro não teria caído nada mal nesse fim de semana. Poderia ser balé, canto, dança cênica, dança cigana, dança de rua. Qualquer alternativa desse estilo seria ótimo. Peninha nunca mais haver tornado a ver aquele bailarino cubano, um dançarino excepcional e um mulato fantástico de dar água na boca de uma mulher em segundos. Ele era uma mistura bárbara de Barishinikov e Nijinski com calor e magia de uma noite de lua cheia. Muito sedutor. Para mim.

Há uma explicação para essa sensação de solidão infinita em fim de semana: estar sem namorado. Meu programa de fim de semana atrás de fim de semana era namorar, mas agora estou sem aquele alguém a quem chamar de amor, procurando substitutivos inferiores que nunca estariam à altura para preencher o que tem faltado. Nada de outros homens pois não há quem possa ficar em lugar dele, mas outros tipos de programa, que têm menos poder ainda.

Tristeza não é casamenteira e muito menos aventureira. Tenho sido um caranguejo-ermitão que troca de concha de tempos em tempos mas que não tem deixado de ser caseiro. Tenho trocado uma casa cinza na montanha por uma casa cinza na planície, o que não altera nadinha e tudo o que tenho como mudança é mais ou menos oxigênio para pensar nessa tristeza vezes e vezes. O que não é um quadro que seja melhorado pela data de hoje.

Um livro que estou terminando de ler lembrou-me de uma idéia que tive faz algum tempo mas nunca pus em prática. Uma idéia que não foi de minha originalidade pelas datas em que aquela mulher e esta mulher tiveram essa idéia em comum. Terminarei de ler esse livro neste domingo e verei o que fazer a respeito de minha lembrança de idéia nessas férias em que não irei viajar ao que tudo indica, o que não é uma novidade para meu pesar infelizmente.

Vi que minha descendência italiana tem poder de levar aos píncaros de alegria ou às profundezas de tristeza realmente. Sorte eu ter um temperameto equilibrado por estar pelo caminho de compensação sempre ou eu teria problemas muito sérios. Talvez fosse melhor dizer mais problemas muito sérios. Tenho de tomar cuidado com isso ou meu amigo personal trainer deixará de ser encantador para tornar-se assustador, o que significa situação de perigo.

Vi seu rosto ficar enfarruscado terrivelmente contra mim uma vez, portanto não tenho qualquer vontade de ver aquilo acontecer de novo. Ele não é violento mas tem dom de ser mordaz como um espinheiro, o que tem condão de ser muito mais contundente que qualquer atitude de violência que ele possa tomar. Um condão que ele coloca em ação sem dó e sem piedade quando uma de suas clientes não colabora consigo mesma e sabota seus progressos.

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